O significado dos planetas em Astrologia
Os planetas em astrologia são os regentes dos diferentes signos. Movendo-se ao longo dos 12 signos do Zodíaco, simbolizam a forma como a sua energia se manifesta de forma activa na nossa vida. Cada planeta representa determinada função. A sua configuração demonstra como determinada energia flui numa pessoa.
Em Astrologia, quando falamos em planetas, referimo-nos não só aos planetas conhecidos sistema solar, mas também a um satélite (Lua), a uma estrela (Sol) e a um planeta-anão (Plutão).
Podemos dividir os planetas nas seguintes categorias:
Planetas pessoais
Sol, Lua, Mercúrio, Vénus e Marte (são os planetas mais importantes na análise de um mapa astral, pois definem as características mais marcadas e individuais de cada pessoa);
Sol – O “eu” consciente, a identidade, a confiança, a arrogância.
Lua – O “eu” inconsciente, o sentimento maternal, o humor, a passividade.
Mercúrio – A comunicação, a actividade mental, a aprendizagem, o sistema nervoso.
Vénus – O magnetismo pessoal, os relacionamentos amorosos, a beleza, a arte, a luxúria.
Marte – A dinâmica, a acção, o conflito, a agressividade.
Planetas sociais
Designados assim porque representam a forma como a pessoa vive em sociedade.
Júpiter e Saturno (definem o nosso comportamento social);
Júpiter – Expansão e crescimento em sociedade, optimismo, religiosidade, exagero e hipocrisia.
Saturno – Estabelecimento e preservação da identidade através da ordem social; dificuldades e limitações.
Planetas exteriores ou transpessoais
Relacionam-se sobretudo com a evolução da Humanidade e não tanto com qualidades pessoais, por isso também são chamados de planetas transpessoais. Porém, dependendo da sua configuração, podem ajudar a vincar característica e motivações individuais.
Úrano, Neptuno e Plutão (são pouco importantes na análise individual de um mapa, pois devido à sua órbita mais lenta, estes planetas definem as características de gerações inteiras).
Úrano – Originalidade, excentricidade, comportamento desviante.
Neptuno – Imaginação, sonhos, ilusão e indefinição.
Plutão – Intensidade, comportamento obsessivo.
Planetas – Os símbolos
Planetas regentes
É fundamental saber em que casa os planetas se encontram e que aspectos (relação com outros planetas) formam. Através da configuração do planeta em dada casa, podemos descobrir qual a área da vida em que a pessoa experimenta de forma mais instintiva o tipo de energia que esse planeta representa.
Mas o que é a Regência dos Planetas ?
Cada um dos planetas visíveis a olho nu recebeu o comando ou o domínio de dois signos zodiacais, desde tempos antigos. Além desses, o Sol e a Lua, dois luminares que representam a força vital e a emoção, respectivamente, dominam apenas um signo.
O planeta regente tem a importância do dono de uma casa. Dependendo de como ele é, poderá ou não fazer tais reformas em seu lar. Conforme ele se apresenta, sabemos como lida com sua propriedade. Um planeta que está transitando um signo no qual não tem a menor relação, é chamado de planeta peregrino, o que dá bem a idéia de alguém que está de passagem por algum lugar onde não detém nenhum comando. A astrologia considera que um signo cujo planeta regente esteja forte e bem colocado no mapa é indício de que a pessoa domina aquele significado ou assunto de sua vida.
A regência astrológica é assim, a associação dos planetas com os signos, através da relação de semelhança entre suas características básicas. Também se utiliza a expressão “planeta regente” para um conjunto de objectos e actividades por exemplo: Úrano rege a electricidade e Mercúrio rege as actividades mentais e meios de comunicação.
As correspondências entre signos e planetas regentes (também chamadas “dignidades planetárias“) são as seguintes:
- Carneiro – Marte
- Touro – Vénus
- Gémeos – Mercúrio
- Caranguejo – Lua
- Leão – Sol
- Virgem – Mercúrio
- Balança – Vénus
- Escorpião – Plutão (co-regente: Marte)
- Sagitário – Júpiter
- Capricórnio – Saturno
- Aquário – Úrano (co-regente: Saturno)
- Peixes – Neptuno (co-regente: Júpiter)
No contexto do mapa astrológico, um planeta também pode ser regente ou “senhor” de uma casa astrológica, sendo indicado pelo signo que está no início (cúspide) dessa casa. Alguns astrólogos referem-se, ainda, a um regente do mapa astrológico. Em geral diz-se que o planeta que rege o signo que está no Ascendente é o regente do mapa. De facto, é bastante importante o planeta regente do Ascendente, assim como o regente do signo onde se localizam o Sol (posição que popularmente chamamos de “nosso signo”), a Lua e de outros posicionamentos significativas do nosso mapas.
Em conclusão…
Deve-se ter o cuidado de não reduzir toda a complexa configuração astrológica de um mapa a um único astro. Da mesma forma, ao analisarmos a posição de um astro, é necessário observar como ele se insere no contexto global.
Refira-se, para finalizar, que o Sol, a Lua e o Ascendente são sempre configurações muito importantes na carta natal. Os signos que correspondem a esses planetas são sempre signos fortes na pessoa. Refira-se no entanto, que todos somos uma mistura de muitos factores, e não apenas do Signo Solar, Ascendente, Lua e seus respectivos regentes, bem como de uma gama imensa das combinações de astros, signos, casas e ângulos entre os vários pontos de nosso mapa astrológico.